quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Maldita falta de limite.

A 28ª Bienal de São Paulo, chamada de “Bienal do Vazio”, está dando muito o que falar. Com poucos recursos e pouco tempo, o curador Ivo Mesquita optou por criar um debate em torno da crise da instuição, que se entrelaçaria com uma crise mais ampla, a do próprio modelo agigantado das bienais internacionais. Para isso, deixou um piso inteiro do prédio vazio, promoveu encontros para discutir o papel da instituição e, ao final, criou uma mostra reduzida, que ocupa meio andar.

É claro que o ato gerou polêmica, e agora a novidade é a “ocupação” do vazio, com atos de vandalismo. As paredes, pilares e corrimãos do andar foram pichados, ato que já tinha ocorrido no Centro Universitário Belas Artes e na galeria Choque Cultural, o grupo responsável pelos ataques diz que o objetivo é “discutir a arte e seus limites”. Porém, a única discussão que eles têm causado é sobre o aumento de atos de vandalismo e criminosos na cidade!

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